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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Soltar o ar



Soltar o ar

É como soltar o ar, limpando de dentro para fora, sereno e continuando a caminhar. Quantas dores de barriga e sofrimentos até chegar a esse entendimento. Esta claro, até mesmo meus pensamentos mais sombrios ligados a minha existência se foram. O transtorno me fortaleceu, colocando minha atenção no foco do que tenho de mais verdadeiro e meu. As preocupações dessa rotina já não afetam mais os espaços que ocupo, e aquela linha tênue me mantém na escolha. A linha que me faz escolher estar vivo e saudável. Sei escolher o melhor e o que é meu. Tantas mortes e fronteiras, lutas. Serenei em um movimento constante, algo que se alimenta do próprio movimento. Quanto tempo tenho. Esse agora é o que serve e basta. O futuro não existe, o passado sim, e nos ensina, pois é terra e tudo que esta enterrado, até mesmo no coração, são o divino que aduba e faz brotar. A ansiedade de um futuro virou um aprendizado do passado, algo que me faz mais presente em mim. Fortalecido canto e recito poesias de gente que semeia, como as doces melodias que transpiram do meu violão. A compulsão criativa é se dividir, hora criando e hora homenageando os semeadores. Somos aqueles, somos nós em um circulo de fluxo constante, sem direção, ocupando os espaços permitidos. Contempla o belo, que é certo, esta em tudo.
                As superfícies são impermeáveis, polidas, brilhando constantemente. Estão por toda parte,ocupando espaço e tempo. Não tenha medo mergulhe e aceite a compulsão criativa, não ficara louco. As palmeiras de Inhotim suavizam o bombardeio sensorial, a culpa não é de ninguém, apenas não fomos preparados para tanto. Mortes e fronteiras, realidades estabelecidas e homenageadas pelos artistas. Ressuscitei no terceiro dia, como as palmeiras serenas, refletindo sobre a morte e a fronteira que me torna uma palmeira tal como sou.
                O muro vai deixar de existir, assim como a morte. Vamos viver em um único estado democrático, o fluxo, onde os compartilhamentos serão a base dessa nova estrutura sem corpo.

Reflexão: gabriel rufo





O medo se foi
A tempestade se tornou parte de minha limpeza interior, é como expirar o ar.
E o futuro acompanhou o medo de mãos dadas, no caminho da ilusão. Será a plenitude do presente a pulsação do meu coração, e sob meus pés à terra molhada, sigo desenhando com gravetos, como quem ganha grandes riquezas.

Reflexão: gabriel rufo
 

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